Ainda que poucos, os títulos de luta do PSP apresentam um alto grau de qualidade. Séries consagradas já debutaram no portátil, como "Street Fighter", "Tekken" e "Mortal Kombat" e chega agora a vez de "Soul Calibur" com este "Broken Destiny", que marca também a primeira versão da franquia para um videogame de bolso.
Baseado no recente "SoulCalibur IV", de PlayStation 3 e Xbox 360, o game impressiona por conseguir reproduzir bem a detalhada mecânica e apresentar um visual impressionante e fluido. Contudo, apesar do sistema de luta presrevado, a precariedade dos modos de jogo é tanta que desaponta.
Bonito, mas limitado
Aqui não existe um modo história tradicional, como nas outras versões. Em troca temos o Gauntlet, no qual deve-se encarar uma série de pequenos desafios de alguns segundos. Os personagens até contam com enredos, mas são todas histórias cômicas que não fazem parte da cronologia oficial. Fãs puristas podem se irritar, mas não deixa de ser uma abordagem interessante que permite ver os sérios heróis e vilões de "Soul Calibur" em situações inusitadas.
Fora ele há opções de partidas rápidas contra o computador ou então disputas contra amigos. Infelizmente, o versus pode ser disputado apenas em rede local - nada de partidas online - tirando muito do apelo e versatilidade da modalidade.
Kratos é convidado de honra |
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Por fim, há também uma versão do editor de personagens, mais uma vez detalhado e cheio de possibilidades - ainda que alguns guerreiros não possam ser tão modificados, provavelmente por conta de questões de licença e direitos autorais, como é o caso do próprio Kratos.
Os controles, em contrapartida, ostentam toda a complexidade vista nos consoles maiores. De fato, valem até as mesmas combinações de "SoulCalibur IV" aqui. A parte visual acompanha de forma extremamente eficiente, com taxa de quadros suave e constante e um visual detalhadíssimo, como pouco se vê no PSP. Os efeitos de luz não se destacam, mas a modelagem dos personagens impressiona em conjunto com um decente trabalho nas texturas. A parte sonora joga seguro e não se compromete, reutilizando boa parte do material de "SC IV", tanto em vozes quanto em músicas.
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